ESPELHO MEU
e me exergo
em todas
as idades
Carnavais choros
sorrisos ilusões
penetram dentro
de mim por que
de mim? Ai de mim!
Logo povoa meu
pensamento a criação
e a evolução de Darwin
Procuro a razão
como humano
só vejo escuridão
mas há de
aparecer
a luz
Fixo a imagem
estampada no espelho
eu me reflito nela
e ela em mim
Quanta dó
em cada ruga
saudades amores
caminhos espinhos
flores e aurora
Vivemos tão sozinhos
no meio de tanta gente
somos bonecos mortais
para alcançar a imortalidade
no mais fundo de nós
Deus pega em nossa
mão e nos atravessa
rumo a eternidade
Autor: Roberto de Araújo
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