É como o entardeceras luzes poucas tentam
maquiar a escuridão,
mas a vida se perdeu
na luta insana, no espaço
vazio, no desejo em vão
e nada tem salvação!
Acordei no sonho da almas
e o mundo já não me pertencia,
as vozes se calaram e eu
desaparecia como um
grão de areia no deserto!
Algumas vozes tentaram
perpetuar minha passagem,
mas em vão, o tempo corroeu
tudo também na mais
desalmada ignomínia!
Nesse espaço não há
otimismo e nem pessimismo,
há nada do que virá
e do que se foi, um conjunto
de neutralidade absurda!
Que me perdoi os puros,
mas o que fiz ou que fizeram
nada conta talvez
vagueiam almas as
vezes nem isso!
Um amontoado de vontades,
ilusões perfumadas e depois
o perverso e indiferente não ser!
Há uma agonia sem fim
do que não fomos,
uma linha curta
chamada tempo
que nos consume!
Autor: Roberto de Araújo
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