domingo, 6 de novembro de 2011

O EMPATE DO EMPATE

Nesse novelo que a vida
vai desenrolando, amando,
odiando, pertence a mim
ou a mim me fizeram:
O que eu sou!...

Sou dubiamente por
pecado ou santidade
esse amontoado de senões!

Briga-se o dia-a-dia
e uma luz definitiva
não se alinha, e a
linha é o trapézio,
em que o equilíbrio
põe nossa mente
em parafuso que
hora aperta
hora desaperta!

Sou menino, sou maduro,
sou vontade de mim mesmo,
quero rir da minha risada,
mas lá fora há uma aurora
que tem duas fáceis uma
da cor da minha ilusão
outra da cor do que
querem de mim!

Esse empate carece
de um desempate,
o marasmo machuca o
coração e põe a vida na
berlinda quando poderia
ser linda...linda!..

Roberto de Araujo.



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