sábado, 18 de dezembro de 2010

O PÊNDULO DO RELÓGIO



Todos os natais passados,
todos os anos novos envelhecidos,
vêm como turbilhões nos
arrastando para novos
natais e novos anos!...

Não há como desvencilhar
dessa retórica humana.
Temos que nos renovar
então vamos enferrujar
antes da ordem natural.

Esse indelével clima do fim de
ano salpica no mundo inteiro,
precisamos nos enganar, para
não morremos de imobilidade
mental, física e sentimental!...

É banal mas é natal !...
É repetitivo mais é ano novo!...
O velho que inventamos
temos que sustentá-lo
para um novo renascer.

Assim, eternas crianças,
nessa espaçonave que
a gravidade nos coloca
de pé como bonecos,
para repetir um milhão
de vezes:É natal é ano novo!

Feliz natal e ano novo
para todos que acreditam,
com seus sapatinhos na janela!


Autor: Roberto de Araujo

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