domingo, 12 de dezembro de 2010

A UTOPIA DO CANTO OPERÁRIO



Da caverna a
alta tecnologia.

A gula, o capital,
a máquina silenciosa
pregam a paz com
tampões de peneiras,
mas a grita social
florece aos borbotões,
por todos os cantos e porões!

É que a injustiça incomoda
até os pássaros que voam
no azul pacificado!...

Não há normalidade,
há burguesia cômoda e
esmaga a pobreza que de
olhar piedoso pede clemência.

Essa história da humanidade,
com calhordas não vai ter fim.
Há um perfume falso
que impregnam afortunados.

É o homem que segue
pelas ruas vazias e
enxerga a real utopia,
mas não consegue agarrá-la.

A luta incansável continua,
o balanço da irresignação,
pelo não dividir que se protesta,
ainda que seja tudo inútil!


Autor: Roberto de Araújo

1 Comentários:

Blogger Juscélia Sousa disse...

Cantiga operária em construção.
Suor de veias fortes
Pele dourada por condição
Aço, gente, canção
Raciocínio ilógico da comparação
Lixo, grito, procriação(multidão em movimento)
Luxo, riso, degustação(minoria na nação)
O labor continua em rocha fogo nas mãos
Contrários que ouvem a cantiga em obra
Gente que geme, chora e vê
em alegrias que ama.
Construindo vilas para sentir gente...

24 de janeiro de 2011 às 14:37  

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