A UTOPIA DO CANTO OPERÁRIO
Da caverna a
alta tecnologia.
A gula, o capital,
a máquina silenciosa
pregam a paz com
tampões de peneiras,
mas a grita social
florece aos borbotões,
por todos os cantos e porões!
É que a injustiça incomoda
até os pássaros que voam
no azul pacificado!...
Não há normalidade,
há burguesia cômoda e
esmaga a pobreza que de
olhar piedoso pede clemência.
Essa história da humanidade,
com calhordas não vai ter fim.
Há um perfume falso
que impregnam afortunados.
É o homem que segue
pelas ruas vazias e
enxerga a real utopia,
mas não consegue agarrá-la.
A luta incansável continua,
o balanço da irresignação,
pelo não dividir que se protesta,
ainda que seja tudo inútil!
Autor: Roberto de Araújo
1 Comentários:
Cantiga operária em construção.
Suor de veias fortes
Pele dourada por condição
Aço, gente, canção
Raciocínio ilógico da comparação
Lixo, grito, procriação(multidão em movimento)
Luxo, riso, degustação(minoria na nação)
O labor continua em rocha fogo nas mãos
Contrários que ouvem a cantiga em obra
Gente que geme, chora e vê
em alegrias que ama.
Construindo vilas para sentir gente...
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