sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


A nação que nos deram - IV

A razão maior deságua
no mar da liberdade.

Homens de consumo,
selvagem capitalismo,
matam criancinhas
disfarçados de Papai Noel.

Há um quisto de capitalismo
há um desespero de guerra
há uma bomba atômica no ar.

A salina da vida,
nos revigora a cada dia.

A mente vale mais que
a imposição demente.

Por vezes encolho-me
em círculos de desesperança.

Trinta milhões de excluídos,
surgem heróis em cada esquina,
resistência em cada lágrima.

A pia nos batiza,
o destino nos guia,
seguimos apenas
a própria via.

Somos muito de orfandade,
na rudeza no campo
nos arrebaldes da cidade.


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