Oh! amor...
lindo amor,
mas espinhento e
tormento por vezes,
és a fonte que nos põe
de pé para dançar
a valsa de strass e
receber cafuné!...
Chega um tempo
que só você se
explica nessa
dureza de vida!...
Venha devagar
de mansinho não
maltrates mais
tragas rosas e sorrisos
de pureza angelical,
deixes ao menos por
uma vez revestir-me
de arcanjo nesse mar
calmo sem tormentas!...
Só há sentido sem dor
quando você me vislumbra
nesse deserto de almas!...
Não há razão ter razão
na sua branca ausência!...
Cobre-me com sua mão
infinita e lava-me como
chuva que assisto da janela
escorrendo pelo meu corpo!...
Quero degustá-lo na esteira,
assistí-lo nas estrelas
e morrer de amor
bem de mansinho!...
Autor: Roberto de Araújo
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