Esse amor vadio,
mentiroso, orgulhoso,
surrado por tantos anos
de véu e grinalda,
vendido, comprado,
coisa chata, como
discurso rapapé!
Casamento em nome dele
separação por falta dele!
Venda de sabonetes
até de Araxá, batons,
esmaltes, sapatos
femininos, ternos
masculinos na jubilação
desse amor negocial!
Giro de capital, bolsa
de valores e pausas
amorosas comerciais!
A mulher que deu à luz,
a luz que se apagou do
nada ou nonada em vão!
Esse amor deveras
frágil, intolerante,
com gosto de hortelã
ou feijão com arroz mesmo!
Amor comercial, televisivo,
com essa forma normal
de tocar a vidinha racional!
Onde está o amor que
não responde ao chamado?
Debaixo do anos passados,
o romance puro inocente
real para muitos poucos!
O mundo pensa-se
em acabar com o amor!
O amor se guarda intocável
ao som da música dos anjos
e vem a tona e se reverência,
porque é o legítimo Amor!
Autor: Roberto de Araújo
2 Comentários:
Adorei...lindo poema , parabéns
Lindo seu blog e sua escrita...
Boa noite amigo poeta, estou é fuçando tdo por aqui... e adorando...
Nancy Moisés
Poetisa das minas gerais...
http://luaempoemas.zip.net
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial