domingo, 22 de agosto de 2010

RELATIVIDADE DO SER



Ser sempre o que somos,
há uma vaga antimatéria
entre o ser e os átomos
que adotamos ser!...

Ser essa coisa que repositamos
energia e beleza estética que
aprendemos dos antepassados!...

Sermos do avesso que deparamos,
pela forma mais confortável, seguir
o rito da suposta matéria delével!...

Não há papel nem escrita nem rumos,
há uma crise de existência no ar,
que não se volta mais ao antigo!...

Não há caminho porque a vida
não é caminho ela é descaminho, tentativa
de aprisionar o destino que inventamos!...

Há uma relatividade entre os corpos
que gravitam pelo impulso do visionário,
há uma luz que criamos e buscamos durante
toda a vida pra justificar a própria existência!


Roberto de Araújo
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