terça-feira, 12 de outubro de 2010

A CRIANÇA QUE ME DEI



Fizemos todas as viagens...
o imaginário vence a razão.

Estradas floridas, cor infantil
tinha sabor de coisas mil.

A árvore comunicava com
o mundo, o avião do quintal
voava até ao espaço sideral.

A bicicleta era o carro
mais potente e a gente
cresce e fecha-se em copas...
Cadê as viagens e o sorriso?

Fica no fundo da mochila
os ricos presentes infantis,
ficamos pobres daqueles
tempos e conformamos
com o trator que nos
esmaga todos os dias!


Autor: Roberto de Araújo





PÓS-POEMA






Ondas... que transmite
o vermelho escarlate...
Eis a meta do inconsciente
conquista do tempo-espaço!

Joga-se tudo no plano magnético...
E o esperma, a inteligência, a produção?

Inventa-se a invenção da invenção,
mas há uma ânsia incontrolável no ar,
a mais antiga luz que nos habita, o
idolatrado bem, a pedra preciosa,
que o universo se rende a vibração
milenar chamada AMOR!


Autor: Roberto de Araùjo







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