A CRIANÇA QUE ME DEI

Fizemos todas as viagens...
o imaginário vence a razão.
Estradas floridas, cor infantil
tinha sabor de coisas mil.
A árvore comunicava com
o mundo, o avião do quintal
voava até ao espaço sideral.
A bicicleta era o carro
mais potente e a gente
cresce e fecha-se em copas...
Cadê as viagens e o sorriso?
Fica no fundo da mochila
os ricos presentes infantis,
ficamos pobres daqueles
tempos e conformamos
com o trator que nos
esmaga todos os dias!
Autor: Roberto de Araújo
PÓS-POEMA

Ondas... que transmite
o vermelho escarlate...
Eis a meta do inconsciente
conquista do tempo-espaço!
Joga-se tudo no plano magnético...
E o esperma, a inteligência, a produção?
Inventa-se a invenção da invenção,
mas há uma ânsia incontrolável no ar,
a mais antiga luz que nos habita, o
idolatrado bem, a pedra preciosa,
que o universo se rende a vibração
milenar chamada AMOR!
Autor: Roberto de Araùjo
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