sábado, 25 de setembro de 2010

O FINAL DA OBRA


A imperfeição humana

está na exploração do homem

pelo homem, seu irmão de planeta!


A primavera transbordando

flores aos borbotões vem nos

dar lições de como amar o universo.


Mas o homem perverso, fraco

e medroso prefere apunhalar

seu próximo pra que não fique próximo.


Qual é essa inteligência

apregoada aos humanos,

que só enxergam os seus

próprios horizontes?


O horizonte achatado

como um capacete largo

na cabeça, que veda os olhos

à visão infinita da bondade.


Guerra é terror que não queremos,

mas se os homens não acordarem

para o bem coletivo será inevitável,

nesse planeta azul que agoniza em

cinzas, no deserto da gula desse

animal tido como racional.


Autor: Roberto de Araújo

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