A tecnologia
produziu amnésia
ao santo, ao fazendeiro,
ao boiadeiro e a estrada pó
foi extirpada pelo asfalto matador!
Não há conversa despretensiosa,
o fogão de lenha virou cinzas,
as ondas magnéticas aquecem
seu estômago pós-moderno!
Comunicamos com Marte,
depois com as galáxias
e o coração do homem
repleto de de fuligem!
Estamos no auge
e na decadência!
Já não somos mais humanos,
somos desumano-aço-inoxidável!
O aperto de mão e o abraço
são coisas mecanicistas!
A década da paixão...
As décadas da carbonização!
Nossos avós olham espantados
e não entendem o homem de aço!
E apenas o sorriso
justificava o mundo!
Autor: Roberto de Araújo.
1 Comentários:
Continuo acreditando na força do sorriso e da simplicidade.
Lindo poema Roberto.
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