sábado, 4 de dezembro de 2010

O MELHOR DO TEMPO



A estrada pó, o redemoinho:
O menino deslumbrado
com os olhos regalados...
A tecnologia a magia
desse tempo sem tempo!

Todos querem
o contentamento:
A acomodação do
ser em plenitude.

A busca é uma
permanente crônica
doença do ter para ser!

Mas os verdes mares,
as suaves montanhas,
o azul da minha mente
valem mais do que todo
o dinheiro egoista da terra!

Míngua-se o tempo
coloque-o no bolso,
aprisione-o, não deixe
ele tomar proporção
insustentável: Stress!
Stress!... Só o tempo
do olhar, da tartaruga
conjulgam o verbo amar!


Autor: Roberto de Araújo

1 Comentários:

Blogger Arte Vital disse...

poema bem contemporâneo à mineiridade das coisas, um lance que admiro muito, pois tenho raízes na sua terra. legal demais o seu blog, roberto. também publico um com diversidade cultural, alguns artigos, materias, poemas meus e afins: fique à vontade, a casa é sua www.arte-vital.blogspot.com vou seguir o seu agora. abração e seja bem vindo.

4 de dezembro de 2010 às 11:12  

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