POESIA AGONIZANTE
Poesia...penso em lhe deixar...
do que valeu para que serviu?
Persiste os olhos da intuição...
numa insignificância do ar,
da terra, do mar, do sol,
aprisionando-me!
Abaixo a mídia hipócrita
patética recheada de burguesia!
A visão ultrapassa o comercial,
o brutal, o viral, o virtual,
não sei se é alento ou pecado!
Dentro de mim desprende-se
uma luz que não sei de onde,
da meninice talvez, do amor
familiar e ai tudo vira poesia,
para disfarçar a agonia desse
mundo de caranguejos!..
Salve-me...salve-me oh poesia
dessa dor que sinto ou me
liberta para sempre da
crônica doença de poetizar.
Autor: Roberto de Araújo
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