Na folha branca
contabilizo o
patrimônio
da minha
existência!
Fui e não fui
o que deveria ser
talvez seja esse
menino que morrerá
comigo irrequieto
inconformado procurando
balões de cores azuis!
Tudo cumprido devidamente
anotado restou a pena de não
ter vivido mais profundamente
os dias da irresponsável juventude,
pois a vida é uma pilhéria!
Esse suspiro para uns longo
para outros curtos só mostra
a exiguidade do tempo que
passa como linha de carretel!
E todos pensam em flores
em presentes de natal no
sapatinho atrás da porta,
mas atrás da porta há portas
e mais portas e muitas vezes
damos com a cara na porta,
até que ela sorrindo diz
pode entrar seu humano
sem nenhuma reverência!
Autor: Roberto de Araújo.
1 Comentários:
Muito Bom Roberto!
Que desabafo! Além de coerente, maravilhoso!!!
Amei!
Parabéns!
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