O PÁSSARO VERDE NA GAIOLA
que rebenta muros
quebra correntes
oxigênio da vida
Quero ser o pássaro livre
quero ser o ar que respira
nos recantos longínquos
antes que seja tarde para
pegar o Trem que abre
florestas e serpentea
no meu pobre coração
A prisão não é da natureza
dos homens viver é sentir
a mente e o corpo levitando
donos de si mesmos
Quero cortar o poema
e seus pedacinhos voar
como pétalas
encontrar o mundo
dos alforriados lunáticos
românticos loucos apaixonados
e só assim deparar com o
momento mágico de existir
Abrem-se as gaiolas
é ordem superior
temos o direito
de ser feliz
beber da fonte
do prazer
ao altar da
plenitude
Autor: Roberto de Araújo
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