domingo, 27 de março de 2011

O PÁSSARO VERDE NA GAIOLA



Oh... liberdade
que rebenta muros
quebra correntes
oxigênio da vida

Quero ser o pássaro livre
quero ser o ar que respira
nos recantos longínquos
antes que seja tarde para
pegar o Trem que abre
florestas e serpentea
no meu pobre coração

A prisão não é da natureza
dos homens viver é sentir
a mente e o corpo levitando
donos de si mesmos

Quero cortar o poema
e seus pedacinhos voar
como pétalas
encontrar o mundo
dos alforriados lunáticos
românticos loucos apaixonados
e só assim deparar com o
momento mágico de existir

Abrem-se as gaiolas
é ordem superior
temos o direito
de ser feliz
beber da fonte
do prazer
ao altar da
plenitude


Autor: Roberto de Araújo

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