O VOLÁTIL DE NÓS
estrada inda de terra
vejo à margem
como um altar
uma árvore de ipê
tão só tão linda
Flores de setembro
que salpicam amarelas
roxas e brancas
numa alegoria natural
O cheiro do pó
remete-se à infância
ao tempo pré-vivido
e me comparo
sem perdão
com a árvore de ipê
Lutei tanto
amei tanto
acreditei tanto
sofri tanto
sorri tanto
E tudo se desmancha
no pó da estrada
quando o setembro se for
Autor: Roberto de Araújo
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