Nasce-se com todos os unguentos,
pobres ou ricos....
a beleza no olhar
e rosto angelical!
Cresce-se conhece
o mundo e a juventude
na concorrência do
mais belo pudim,
na exigência
natural da
idade!
Casa-se perde a
vaidade sofre todas
as dores do parto, vira-se
chefe para a vida toda!
Torna-se maduro
há uma seleção natural,
ambientes jovens nem
pensar ridículo estorvo!
Vem a idade que ninguém
quer e aí abrimos a boca
e de joelhos pedimos clemência
do que virá e do que se apagará!
A matemática não é cruel
ela apenas conta nossos dias,
a crueldade vem do tempo,
esse implacável, preconceituoso,
criminoso com carta de indulto!
Meu coração alerta
na arquibancada
desse trem bala
sem volta sem revolta,
tudo é um conto de fadas,
depois de chefes e por
último resigna-se à lage,
pede-se a morte como prêmio
para o mergulho no sem fim
ou ao fim verdadeiro
que não nos deram a chave!
Autor: Roberto de Araújo.
1 Comentários:
Casa-se perde a
vaidade sofre todas
as dores do parto, vira-se
chefe para a vida toda!
Adorei o poema amigo.
Como sempre vc e sua sensibilidade . Bjos
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