sábado, 10 de setembro de 2011

A MATEMÁTICA DAS COISAS


Nasce-se com
todos os unguentos,
pobres ou ricos....
a beleza no olhar
e rosto angelical!

Cresce-se conhece
o mundo e a juventude
na concorrência do
mais belo pudim,
na exigência
natural da
idade!

Casa-se perde a
vaidade sofre todas
as dores do parto, vira-se
chefe para a vida toda!

Torna-se maduro
há uma seleção natural,
ambientes jovens nem
pensar ridículo estorvo!

Vem a idade que ninguém
quer e aí abrimos a boca
e de joelhos pedimos clemência
do que virá e do que se apagará!

A matemática não é cruel
ela apenas conta nossos dias,
a crueldade vem do tempo,
esse implacável, preconceituoso,
criminoso com carta de indulto!

Meu coração alerta
na arquibancada
desse trem bala
sem volta sem revolta,
tudo é um conto de fadas,
depois de chefes e por
último resigna-se à lage,
pede-se a morte como prêmio
para o mergulho no sem fim
ou ao fim verdadeiro
que não nos deram a chave!


Autor: Roberto de Araújo.



1 Comentários:

Blogger Jociclene Souza disse...

Casa-se perde a
vaidade sofre todas
as dores do parto, vira-se
chefe para a vida toda!
Adorei o poema amigo.
Como sempre vc e sua sensibilidade . Bjos

10 de setembro de 2011 às 11:12  

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