no meio da estrada repenso
no meio do meio trepenso
no meio da escada tropeço
e me calo
com o calo no peito
com o calo no pé
com o sonho no bolso
no descaminho do pé
mas rescende poesia
de metáfora ambulante
segue meu cavalo
queria apenas erigir uma rosa...
mas inútil
a paixão pelo céu azul
vou-me embrenhando nesta mata sem fim
não sei onde vou chegar
pelo menos que o canto
não perca o momento
da rosa límpida
que agora vejo
no jardim
Autor: Roberto de Araújo
1 Comentários:
Mas...boa noite mesmo,
E se pintar tormentos: noite fria, dia nublado...
Em todos os momentos, eu quero que vc seja abençoado e feliz...sucesso!!beijosss e até mais.
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